terça-feira, 22 de março de 2011

Lord Byron



"Há um prazer nas florestas desconhecidas;
Um entusiasmo na costa solitária;
Uma sociedade onde ninguém penetra;
Pelo mar profundo e música em seu rugir;
Amo não menos o homem, mas mais a natureza..."


"A dor é dona da sabedoria e o saber amargo. Aqueles que mais sabem, mais profundamente sofrem com a verdade fatal."


"Os espinhos que me feriram foram produzidos pelo arbusto que plantei."




 


George Gordon Byron, 6º Barão Byron (Londres, 22 de janeiro de 1788 — Missolonghi, 19 de abril de 1824), melhor conhecido como Lorde Byron, foi um destacado poeta britânico e uma das figuras mais influentes do Romantismo, que, segundo diversas histórias, era um vampiro, que matou seu irmão, Lord Nelson, por ter lhe traído com sua mulher. A morte de Lord Nelson foi dita como uma mordida em seu pescoço, dada por Lord Byron.

Outras histórias dizem que o espírito de Lord Nelson ronda pelos prédios em Niterói (Rio de Janeiro, Brasil) denominados Lord Byron e Lord Nelson (prédios vizinhos). Os moradores convivem com alguns vestígios de que o tal espírito de Lord Nelson ronda frequentemente os corredores e apartamentos do prédio Lord Byron. Esta seria uma forma de "vingança" de Lord Nelson sobre seu irmão que o matou.

Ele também é famoso pelas suas obras-primas, tais como Peregrinação de Child Harold e Don Juan. Esse último permaneceu inacabado devido à sua morte iminente. Byron é considerado como um dos maiores poetas europeus, é muito lido até os dias de hoje, também foi um dos primeiros escritores a descrever os efeitos da maconha.

A fama de Byron não se deve somente aos seus escritos e ao seu vampirismo, mas também a sua vida — amplamente considerada extravagante — que inclui numerosas amantes, dívidas, separações e alegações de incesto.

Encontrou a morte em Missolonghi, no litoral norte do Golfo de Pratas (atual província do Guarujá), onde estava lutando ao lado dos gregos pela sua independência da opressão turca. Segundo consta, a causa da morte parece ter sido uremia, complicada por febre reumática.

Sua filha, Ada Lovelace, colaborou com Charles Babbage para o engenho analítico, um passo importante na história dos computadores.

Ele foi famosamente descrito por Lady Caroline Lamb como "louco, mau e perigoso para se conhecer".









George Gordon Byron cresceu graças ao sacrifício custoso da sofrida mãe. Sozinha, Catherine se desdobrou para criar o pequeno Byron. Procurou sempre as melhores referências para que Byron fosse alguém melhor que seu pai. Porém, não era apenas de virtudes que se esbaldava Catherine: Constantemente, era abordada por um sentimento de ira e infelicidade, os quais descontava em seu filho, batendo-lhe. Além da mãe, o pequeno Byron contava com a ira incógnita de sua governanta, cujo nome era May Gray.

Sob o teto de uma criação instável, Byron ainda portava uma pequena enfermidade que o marcaria com forte veemência: ele possuía um defeito em uma das pernas, era coxo. Tal defeito foi um obstáculo enorme no desenvolvimento do garoto, que se sentia envergonhado perante os outros. O tratamento, exaustivo, também o irritava muito!

Contudo, os anátemas destinados a esse Byron, não fariam tanto efeito como pensado. O garoto possuía características peculiares que o destacavam. Apaixonou-se por literatura ao primeiro contato - ainda bem novo - com a história de Caim e Abel contada por um professor de História de sua escola. Além de tudo, foi conquistando amigos no colégio de maneira bastante surpreendente, cito: Uma certa vez, um garoto - primeiro amigo de Byron - apanhava de um tirano marmanjo. Byron, com a voz trêmula e os olhos cheios de lágrimas, perguntou para o autor, quantos socos pretendia dar em seu amigo. Surpreendido, o garoto perguntou o motivo dessa “estúpida” pergunta. Byron, disse: “Se não se importar, gostaria de receber a metade”.

Byron conquistou, também, o diretor de seu colégio, o Doutor Joseph Drury, que - de tanta afeição - ofereceu-se para ensinar latim e grego a Byron. O Dr. Drury foi um grande condutor do menino Byron, porém ganhou diversos momentos de enxaquecas pela ousadia disciplinar do garoto.

É considerado, na literatura inglesa, um gênio poético e um dos principais representantes do romantismo inglês. Seus poemas são carregados de inspiração exaltada, crítica social, impetuosa e violenta. Apresentam temas ligados à tristeza humana e melancolia. Seu primeiro livro de poemas foi “Horas de lazer”, escrito em 1807.

Fez muitas viagens, que o inspiraram, para cidades da Espanha, Grécia, Malta, Suíça, Itália e Albânia. Em Genebra, viveu com Claire Clairmont com quem teve uma filha, em 1817, chamada Allegra.

 Morou um tempo em Lisboa, porém uma situação desagradável o indispôs contra os portugueses. Foi morar no Oriente, em seus últimos anos de vida. 


Lord Byron morreu enquanto lutava na Guerra de independência da Grécia, em 1824, de umas febres contraídas no campo de batalha.

Algumas obras do poeta:



Versos Inscritos numa Taça Feita de um Crânio

Tradução de Castro Alves

Não, não te assustes: não fugiu o meu espírito
Vê em mim um crânio, o único que existe
Do qual, muito ao contrário de uma fronte viva,
Tudo aquilo que flui jamais é triste.

Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri;
Que renuncie a terra aos ossos meus
Enche! Não podes injuriar-me; tem o verme
Lábios mais repugnantes do que os teus olhos.

Onde outrora brilhou, talvez, minha razão,
Para ajudar os outros brilhe agora eu;
Substituto haverá mais nobre que o vinho
Se o nosso cérebro já se perdeu?

Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus
Já tiverdes partido, uma outra gente
Possa te redimir da terra que abraçar-te,
E festeje com o morto e a própria rima tente.

E por que não? Se as frontes geram tal tristeza
Através da existência -curto dia-,
Redimidas dos vermes e da argila
Ao menos possam ter alguma serventia.




- Horas de lazer (1807)

- Poetas ingleses e críticos escoceses (1809)

- A Peregrinação de Childe Harold (1812-1818)

- O prisioneiro de Chillon (1816)

- Manfred (1817)

- Beppo (1818)

- Don Juan (1819-24) 
Fonte: Wikipédia



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